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A tecnologia já faz parte da rotina das empresas, independentemente do seu tamanho ou segmento de negócio. Um mundo digital cada vez mais forte com a chegada da 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0, que traz para o dia a dia tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT), e os Sistemas Ciber-Físicos (CPS).
Com toda essa transformação torna-se também necessário um novo perfil de profissional para atuar nesse meio. Mais do que tecnologia, essa transformação digital exige um novo comportamento, um novo modelo mental ou mindset.
Especialistas dizem que a transformação digital envolve 70% gestão e processos e somente os outros 30% estão relacionados propriamente às ferramentas de tecnologia. Por isso, o RH tem papel fundamental nessa nova era digital, pois é responsável direto pelos gestão das pessoas nas empresas.
Podemos dizer que o RH pode atuar em 3 frentes específicas nessa transformação digital:
1. A busca dos talentos digitais;
2. O desenvolvimento para adequação dos profissionais;
3. A gestão e retenção dos talentos.
1 – A busca dos talentos digitais
Selecionar no mercado e contratar talentos compatíveis com a transformação digital é uma necessidade já imediata para que as soluções tecnológicas sejam usadas com a máxima totalidade nas empresas.
Na hora de buscar os talentos digitais entram duas questões: as hard skills, ou seja, as habilidades técnicas, o conhecimento para lidar com as ferramentas tecnológicas, e também as soft skills e o mindset, que significam ter habilidades comportamentais e uma mente voltada para o crescimento, para lidar com toda essa tecnologia e as consequências que ela traz para o trabalho diário.
Talentos digitais costumam ter um novo perfil profissional e também precisam ser atraídos de uma outra maneira. São movidos a desafios, buscam dinamismo, agilidade e não querem estar em empresas onde não é permitido pensar fora da caixa.
Tudo isso tem que ser levado em consideração no momento da busca por esses profissionais, o que exige uma mudança de postura do RH na captação desses talentos, cada vez mais abrangente e envolvendo uma série de habilidades por parte dos candidatos.
2 – O desenvolvimento para adequação dos profissionais
Além de buscar novos talentos, o RH precisa trabalhar também no desenvolvimento dos profissionais que já fazem parte das empresas e precisam se adequar a essas novas tecnologias.
Para isso, mais do que investir em ferramentas, é necessário investir em treinamentos que possibilitem uma mudança de mindset das pessoas, para que fiquem abertas para as novas possibilidades que o mundo digital traz para o mundo corporativo.
O RH tem o papel de movimentar e impulsionar o aprendizado, oferendo alternativas de treinamentos mais estimulantes, que promovam mudanças reais de comportamento e ação.
É preciso: aprender, desaprender e reaprender a fazer dentro dessa nova perspectiva. O profissional passa por três estágios: ele sabe o que fazer, depois não sabe mais, e volta a saber fazer suas tarefas, mas de outro modo adequado à era digital.
3 – A gestão e retenção dos talentos
A transformação digital trouxe também novos modelos de trabalho e por isso exige mudança na gestão e na retenção desses talentos.
A era digital chegou com novos cenários, como a possibilidade de trabalho em home office, horários mais flexíveis, ferramentas que permitem mais compartilhamento, colaboração entre as equipes.
Então, o RH também precisa estar adaptado a esse novo momento e ajudar a criar na empresa uma cultura que atraia e mantenha os profissionais que hoje têm à sua disposição essa série de novas possibilidades de trabalho.
Não adianta mais somente oferecer os mesmos tipos de feedback, os mesmo benefícios. É preciso estar alinhado com a rapidez, com toda a agilidade da era digital, para continuar estimulando os talentos e garantindo seu engajamento na empresa.
E na sua empresa, os profissionais já estão alinhados com a era digital?
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