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Cinco atitudes que criam conexões na entrevista de executivos
Você foi chamado para uma entrevista de emprego e quer potencializar ao máximo sua participação e chance de sucesso? O processo seletivo de executivos, gestores e líderes está mais alicerçado no potencial de futuro do que no legado passado, embora suas vivências anteriores sejam extremamente importantes e devam ser ressaltadas, o que mais os empregadores buscam é identificar seu potencial futuro. Como você se posiciona, como se mostra, como entende o cenário, como se prepara, como elabora suas perguntas e suas respostas, como lê o ambiente e como conecta com os interlocutores, dizem muito mais sobre você do que aquilo que está em seu currículo. A seguir alguns pontos para lhe trazer reflexões e ajudar a se preparar para a entrevista.
1 - Prepare-se com antecedência. Busque informações sobre a empresa, ramo de negócio, cargo. Se tiver network que transita no meio - funcionário, ex-funcionário, clientes, fornecedores e outros stakeholders da empresa que você tenha contato - busque mais informações antes da entrevista. Saber o core business da empresa, seus valores, posicionamento de mercado, carro-chefe, concorrentes, tamanho, histórico, etc, mostra que você se interessou pelo projeto e fez a lição de casa, além de lhe dar mais subsídios para a conversa com seu interlocutor. Grande parte destas informações são públicas através de buscadores de internet, mídias sociais e o próprio site da empresa. Deveria ser desnecessário dizer, mas vamos lá. Seja flexível e generoso ao disponibilizar sua agenda. Alguns acham que dificultar pode valorizar o passe, ledo engano. Lendo de antemão o ambiente, procure se vestir adequadamente para a posição. Atrasos causam muita má impressão. Um primeiro contato visual e cumprimento que passem energia é um bom começo.
2 - Leia atentamente o anúncio da vaga, os requisitos e qualificações e prepare seu discurso para ressaltar o quanto suas experiências e conhecimentos dão match com o que está sendo procurado. Saiba contar sua história profissional. Trace uma linha do tempo em sua mente, contando de forma objetiva sua carreira. Onde começou, em que empresas atuou e contextualize - segmento, estrutura, mercado - afinal, seu interlocutor pode não saber estas informações. Quais eram suas responsabilidades, como estava posicionado na estrutura hierárquica, pares, subordinados. Quais seus projetos mais importantes e os resultados. Porque deixou a empresa. Prepare-se para falar de suas falhas também, afinal ninguém é super-homem, todos nós cometemos erros ou atuamos em projetos que não tiveram o sucesso esperado. Seja transparente e diga o que aprendeu com esta vivência e o que faria de diferente.
3 - Ouça com atenção as perguntas, evite ser prolixo, responda de forma objetiva e pergunte se o interlocutor quer mais detalhes. Não queira conduzir a entrevista. Você é o entrevistado. Se não entender a pergunta ou não souber responder, deixe claro. Não minta. Entrevistadores sêniores normalmente sabem detectar quando há enrolação. Se você estiver com mais de um interlocutor, distribua a sua atenção entre eles. É bem desconfortável quando você só olha para um entrevistador e ignora os outros. E acredite, isto acontece muito. Fique atento às suas emoções, como está se sentido com a empresa. Este é um sinal que não deve ser desprezado, pois é um indicativo de como será sua convivência lá, caso seja contratado. As primeiras impressões são importantes e têm forte impacto na continuidade ou não do processo. Isto vale para você e para o contratante, afinal, seleção é uma conversa entre partes e a decisão deve ser de ambas.
4 - Mais do que entender seu histórico profissional, o entrevistador quer avaliar seu potencial. Portanto, a forma como você entende e responde aos estímulos dele irão passar uma mensagem de como você se portará diante dos desafios, qual sua lógica de pensamento na construção da sua resposta, qual o seu entendimento da pergunta, como você tende a se relacionar com pares, subordinados, clientes e fornecedores, como busca resultados, como organiza seus pensamentos. Você se certifica que seus interlocutores entenderam sua colocação? Você traz exemplos práticos?
5 - No Brasil é muito comum os entrevistadores questionarem sobre sua vida pessoal, pois temos o entendimento aqui que não podemos separar o indivíduo em pai/mãe, cônjuge, filho, estudante, amigo, voluntário, esportista, leitor, etc, do profissional. Somos complexos, completos e únicos. Dado que o tempo gasto no ambiente de trabalho corresponde a um terço do dia, é natural que se queira saber quem é a pessoa por trás do profissional. Aprenda a contar sua história, sobre sua família, quem é você fora do trabalho, o que te dá prazer, como atua na comunidade em que vive, seus interesses, do que você não gosta, no que acredita. Lembre-se que o profissional é apenas uma parte do Humano que pode vir a integrar a equipe.
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