Blog

Caneca

A vida é curta demais para vinho ruim e para uma carreira morna

A vida é curta demais para vinho ruim e para uma carreira morna
65
04/12/2025
0

Fim de ano é tempo de balanço. A gente olha para trás, relembra momentos, escolhe um bom vinho para brindar e, se for honesto consigo mesmo, revê a própria trajetória.

A frase “a vida é curta demais para tomar vinho ruim” vale também para a carreira: ela é curta demais para ficar numa cadeira que não faz sentido, numa empresa que não te desenvolve ou numa rotina em que você opera no piloto automático, apenas entregando o mínimo e apagando incêndio.

Mas existe um ponto-chave aqui: se você não se mexer, nada vai acontecer. Nenhuma promoção cai do céu. Nenhum headhunter adivinha que você está pronto para o próximo passo. Nenhuma empresa desenha sua carreira por você. Esse movimento é seu.

A seguir, algumas provocações para você, executivo, aproveitar o fim de ano para olhar sua carreira com mais profundidade e transformar reflexão em ação.

1. Faça um balanço honesto: o que foi positivo e o que foi negativo?

Antes de pensar em “para onde ir”, é preciso entender “onde você está”. Reserve um tempo, papel e caneta (ou uma planilha, se preferir) e responda:

  • Quais foram seus principais resultados no ano?

  • Em quais projetos você realmente fez diferença?

  • Onde você poderia ter ido além e não foi?

  • O que você tolerou na rotina (reuniões inúteis, conflitos, falta de alinhamento) que não faz sentido levar para o próximo ano?

Liste o que foi positivo e o que foi negativo. Sem marketing pessoal, sem filtro de LinkedIn. Só você com você. Essa fotografia é o ponto de partida para qualquer decisão séria de carreira.

2. Você pediu feedback estruturado ou só foi “levando”?

Muitos executivos dizem “não recebo feedback”. A pergunta é outra: ao longo do ano, você pediu feedback estruturado para seu chefe, pares e subordinados? Feedback estruturado não é um comentário solto no corredor. É algo intencional, como:

  • “Quais são, na sua visão, meus três principais pontos fortes hoje?”

  • “O que ainda impede que eu seja considerado para desafios maiores?”

  • “Como é trabalhar comigo em momentos de pressão?”

Se você não tem essas respostas, está dirigindo sua carreira com o retrovisor embaçado.

Feedback consistente é matéria-prima para crescimento, principalmente em nível de liderança.

3. Você sabe, de verdade, onde estão seus gaps e fortalezas?

Outra reflexão importante:

  • Quais são as competências que hoje te diferenciam no mercado?

  • Que tipo de desafio costuma “dar match” com o seu jeito de liderar e entregar resultados?

  • Quais são os seus principais gaps, aqueles pontos que, se não forem trabalhados, vão limitar seus próximos passos?

Autoconhecimento não pode ser baseado apenas em opinião própria. Ferramentas de assessment, avaliações 360º, testes comportamentais e de inteligência emocional ajudam a tirar a conversa do achismo.

Executivo que não sabe se ler, dificilmente lê bem o negócio, o time e o contexto.

4. Como anda sua inteligência emocional?

Em alto nível, não basta entregar resultado. A forma como você entrega conta, e muito. Algumas perguntas incômodas, mas necessárias:

  • Críticas mais duras ainda tiram seu sono por dias?

  • Em situações de conflito, você tende a explodir, se calar ou mediar?

  • Você consegue dar feedbacks difíceis sem destruir a relação?

  • Seu time se sente à vontade para trazer problemas reais para você?

Inteligência emocional, hoje, não é um detalhe. É critério de permanência. Sem ela, portas se fecham, mesmo com um currículo impecável.

5. Quando foi a última vez que você conversou seriamente sobre sua carreira com a empresa atual?

Muita gente reclama da empresa, mas nunca puxou uma conversa estruturada sobre carreira. Vale checar:

  • Seu gestor sabe quais são seus próximos passos desejados?

  • Vocês conversam com qual frequência sobre futuro, não só sobre operação?

  • Existem trilhas claras de desenvolvimento ou você apenas “vai ficando”?

Se a empresa não abre espaço para esse diálogo, isso também é informação importante. Se ela abre e você não aproveita, essa responsabilidade é sua.

6. Quando foi a última vez que você se testou no mercado?

Outra armadilha comum: ficar muitos anos na mesma empresa, na mesma cadeira, no mesmo contexto e chamar isso de segurança. Participar de processos seletivos de tempos em tempos, mesmo sem estar desesperado para mudar, traz vários ganhos:

  • Você testa como o mercado enxerga o seu perfil.

  • Atualiza sua visão sobre salários, formatos de trabalho e expectativas.

  • Percebe se suas competências ainda são atuais ou se ficaram datadas.

Se você não se testa, corre o risco de descobrir tarde demais que o mercado mudou e você não.

7. Seu currículo e seu LinkedIn representam quem você é hoje?

Fim de ano é uma ótima época para revisar suas “vitrines profissionais”:

  • Seu currículo traduz resultados e impacto, ou só lista atividades?

  • Seu LinkedIn está alinhado com o posicionamento que você quer ter no mercado executivo?

  • Suas conquistas mais recentes estão visíveis, com dados, projetos e contexto?

Executivo que não cuida da própria marca profissional terceiriza a narrativa da carreira para o acaso.

8. Do balanço ao plano: o que você vai fazer diferente?

Reflexão sem ação vira só um texto bonito. Depois de fazer seu balanço, responda com sinceridade:

  • O que eu vou parar de fazer no próximo ano?

  • O que eu vou começar a fazer?

  • O que eu vou manter, porque funciona e faz sentido para quem eu quero ser?

Escolha poucos movimentos, mas concretos, como por exemplo:

  • Definir 2 ou 3 competências a desenvolver e traçar um plano realista para isso.

  • Agendar conversas de carreira com seu gestor e RH.

  • Revisar currículo e LinkedIn com foco em posicionamento executivo.

  • Participar de ao menos um processo seletivo para se testar no mercado.

  • Buscar apoio profissional (assessment, outplacement, mentoria).

A vida é curta demais para vinho ruim. E para uma carreira que não te desenvolve, não te desafia e não conversa com quem você é hoje.

9. Como a KeepTalent pode ajudar nesse processo

Se esse texto fez sentido para você, talvez seja a hora de dar o próximo passo com método, profundidade e apoio especializado.

Na KeepTalent, ao longo dos últimos anos, temos acompanhado centenas de executivos exatamente nesses momentos de reflexão e virada de chave. Podemos te apoiar em três frentes principais:

  • Assessment de carreira: para mapear com profundidade seus pontos fortes, gaps, estilo de liderança e inteligência emocional, utilizando ferramentas como DISC, TEIQue e outras avaliações de perfil e potencial.

  • Outplacement executivo: para quem está em transição ou prevê uma movimentação de saída. Conduzimos um processo estruturado para reposicionar sua marca profissional, organizar sua estratégia de networking e acelerar sua recolocação com foco em cargos aderentes ao seu momento de carreira.

  • Mentoria de carreira para executivos: para quem deseja um espaço qualificado para pensar a trajetória, alinhar expectativas com a empresa atual, planejar próximos passos e desenvolver competências-chave de liderança.

Além disso, em nosso site divulgamos centenas de vagas executivas e de especialistas ao longo do ano. O cadastro é gratuito e pode ser o primeiro passo para se recolocar ou se abrir a novas oportunidades.

Acesse: www.keeptalent.com.br

Cadastre-se gratuitamente e, se quiser conversar sobre assessment, outplacement ou mentoria de carreira, será um prazer te ouvir.

Compartilhe

Receba nossas vagas pelo WhatsApp: Acesse vagas

Controle sua privacidade

Nosso site usa cookies para melhorar a navegação. Clique em "Minhas opções" para gerenciar suas preferências de cookies.

Minhas Opções Aceito

Quem pode usar seus cookies?

×

Cookies necessários

São essenciais pois garantem o funcionamento correto do próprio sistema de gestão de cookies e de áreas de acesso restrito do site. Esse é o nível mais básico e não pode ser desativado. Exemplos: acesso restrito a clientes e gestão de cookies.

Cookies para um bom funcionamento (1)

São utilizados para dimensionar o volume de acessos que temos, para que possamos avaliar o funcionamento do site e de sua navegação. Exemplo: Google Analytics.mais detalhes ›

Google Tag Manager

Cookies para uma melhor experiência (1)

São utilizados para oferecer a você melhores produtos e serviços. Exemplos: Google Tag Manager, Pixel do Facebook, Google Ads.mais detalhes ›

Shareaholic